O Festival de Artes Urbanas FENDA nasce como um meio para exaltar as artes visuais, performativas e da música através da intervenção urbana na cidade de Braga.
SOBRE
Aliando as tradições e a história da cidade com as vertentes modernas e contemporâneas da arte e da música, este é um festival que pretende dar a conhecer trabalhos e projetos criativos e inovadores enquanto subverte a forma como o público e, consequentemente, os espaços urbanos interagem tradicionalmente com a arte e os seus meios.
A programação do FENDA é ampla e multidisciplinar. A curadoria para o circuito de arte pública dá prioridade a artistas emergentes e locais mas também conta com um leque de artistas nacionais e internacionais experientes e já consolidados, integrando os emergentes e inspirando os inovadores. Estas intervenções de arte urbana serão expostas em fachadas, montras e ruas da cidade, formando um percurso que não só exibe os trabalhos, mas também fomenta uma interação ativa e dinâmica com os próprios locais, costumes e habitantes da cidade de Braga.
Relativamente à música e arte performativa, o cartaz explora o hip-hop e a música eletrónica e experimental, procurando artistas cuja música e performance ofereçam uma experiência envolvente e surpreendente a quem assiste.

☉ 25 DE JUNHO / MUSEU D. DIOGO DE SOUSA / 20H00 - 21H00
Ângela Polícia nasce quando este volta em 2013 das Caldas da Rainha para Braga, a sua cidade natal. Na solidão do seu quarto, começa a criar os primeiros beats que dariam vida ao “Pruridades”. Começa a dar concertos nos eventos do seu colectivo artístico Projéctil até ser convidado pelos onjunto Corona no lançamento do seu novo álbum. Por essa altura, ngela entra para a Crate Records, onde “Pruridades” é editado e produzido. O álbum tem ótima aceitação do público e da crítica, sendo considerado um dos álbuns do ano pelo Rimas e Batidas. É convidado pelo gnration para fazer uma residência artística que culminará num concerto e edição de um disco. Nesse momento, nasce o “Apùtece-me!”. Artista multifacetado, autodidata e pró-activo, co-realizou com colegas os seus videoclipes, criou o artwork dos seus álbuns, organizou eventos para outros artistas e colabora com o talento que o rodeia. Não é preciso esconder as armas e material que este Polícia está do nosso lado.

☉ ESCOLA DA SÉ - PINTURA MURAL
B.E.K. (1990) é um artista português nascido em Braga."Desde que se lembra" que tem um especial gosto pelas artes gráficas, tendo começado a desenhar e a pintar assim que conseguia agarrar num lápis. Estudou Artes Visuais e Design Gráfico sempre motivado pelo sentimento de segurança e reclusão que o desenho e a criação lhe davam. Inspirado pela arquitectura e o convívio de elementos figurativos religiosos com uma cultura visual mais atual, o contraste que visualmente define a cidade de Braga, o seu trabalho é populado também por figuras de mitologia híbrida, de presença imponente e protectora. BEK street artist que quer devolver ás paredes a proteção que arte Lhe dá, é o representante da SEAT ART CITY de Braga.

☉ 25 DE JUNHO / MUSEU D. DIOGO DE SOUSA / 21H15 - 22H15
Cantnapp é o “disfarce” da artista Argentina Amparo Battaglia. Muito antes de assinar com a Monkeytown em 2018, a produtora, cantora/rapper e marcante performer residente em Berlim já tinha lançado dois discos cheios de criatividade e originalidade sem barreiras, tirando toda a inspiração necessária de todos os géneros da eletrónica, como também da música pop e rap. Amparo cita influências clássicas como The Prodigy, Aphex Twin, OutKast ou Beyoncé, enquanto que a forma como produz também vai beber às sonoridades pós-internet e pós-rap da atualidade. “Break” combina todas estas influências num som bastante distinto.

☉ 26 DE JUNHO / MUSEU D. DIOGO DE SOUSA / 21H15 - 22H15
Evian Christ é o nome artístico do músico de eletrónica Joshua Leary, famoso por colaborar frequentemente com artistas do mainstream americano como Kanye West, Travis Scott e Danny Brown, e por DJ residente e promotor por trás da Trance Party, série global de eventos que já recebeu nomes como Bhad Bhabie, Yves Tumor e Altern8. No seguimento do seu single "Ultra", e recentes remixes para Bladee e Malibu, o enigmático artista da Warp Records regressa a Braga para apresentar um espetáculo audiovisual exclusivo, em colaboração com o artista visual Emmanuel Biard, comissionado pelo FENDA. Um espetáculo para fãs de luzes estroboscópicas, sunsets de verão e de nebulosos transes baleares.

☉ 27 DE JUNHO / MUSEU D. DIOGO DE SOUSA / 18H00 - 19H00
Iglooghost é um artista britânico que se concentra na criação de música, arte e puzzles que orbitam à volta de um ecossistema ficcional onde vivem entidades estranhas e pequenos deuses. Cada lançamento expande este universo, através de conteúdo multimédia e Lei Line Eon - o seu mais recente trabalho - irá certamente excitar e intrigar os seus ouvintes. Lei Line Eon - escrito e produzido na íntegra por Iglooghost é fruto da polimatia criativa que tem vindo a cultivar desde o seu álbum de estreia, Neō Wax Bloom. Este segundo álbum é um produto da integração de uma tradição perdida, Lei Music, com o seu característico portátil. A performance ao vivo deste trabalho está repleta de efeitos extraordinários que, mesmo não havendo uma razão clara para tal, alguns crêem relacionar-se com a a variedade de propriedades únicas de Dorset.

☉ ESCOLA DA SÉ - PINTURA MURAL
Júlio Dolbeth nasceu em Angola em 1973, e atualmente vive e trabalha no Porto. Doutorado em Arte e Design, área de ilustração, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), tem o mestrado em Arte Multimédia (FBAUP). É licenciado em Design de Comunicação pela FBAUP. Professor Auxiliar na FBAUP. Co-fundador e curador da galeria Dama Aflita, no Porto, entre 2008 e 2015. Artista e ilustrador, tem exposto regularmente em mostras individuais e coletivas.

☉ ESCOLA SECUNDÁRIA CARLOS AMARANTE - PINTURA MURAL
Desde tenra idade que Lídia mostrou interesse em desenhar, especializando-se no tratamento de figuras e faces, analisando cuidadosamente expressões de forma a conseguir dizer muito com pouco. No seu trabalho, as personagens têm um peso primário na composição e as atmosferas evocativas de sonhos que cria enaltecem a expressividade das caras, que funcionam como retratos psicológicos íntimos que adquirem um dramatismo velado mas intenso. A artista faz sobressair a sua mestria na criação de volume através de um traço firme e preciso, do seu gosto sintético nas paletes de cor que escolhe e a sua atração por gamas tonais pouco saturadas e estridentes, sobrepondo o desenho à cor. Foi em 2016 que se cruzou com a street art, e desde esse momento a sua carreira como ilustradora aliou-se aos seus murais, que começaram a ganhar cada vez mais peso, dando-lhe a oportunidade de participar em vários festivais de street art nos últimos anos.

☉ ESCOLA SECUNDÁRIA CARLOS AMARANTE - PINTURA MURAL
Chama-se Lourenço. Tem 24 anos, é portuense, mas actualmente mora em Copenhaga, gosta de plantas, sobremesas e, particularmente, pastelaria tradicional portuguesa. É um homem de vários interesses, distinguindo-se no campo do Design por isso mesmo.
Para o Lourenço, a pesquisa é das partes mais importantes de um projeto. Podemos considerá-lo um apaixonado pelas histórias do mundo. Para ele, essa fase inicial passa rapidamente para o campo da vida e das histórias. Se tivesse que descrever a sua pesquisa em 2 palavras, provavelmente resumia-se em “Aprender” e “Conhecer”.
Em termos gráficos, o trabalho do Lourenço é bastante simples e direto: “Vida simples, mensagens simples”, comenta. Nos seus projetos, transporta consigo sempre uma abordagem facilmente receptível, com mensagens fortes e verdadeiras, sem grandes rodeios. No início de cada um deles, começa por abrir um dos seus cadernos, procedendo então ao desenho à mão. Ele pensa muito através do desenho.

☉ ESCOLA ANDRÉ SOARES - PINTURA MURAL
Mariana Malhão (de Coimbra mas vive no Porto), 1994.
Estudou Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes do Porto.
Co-organizadora da Sábado-Feira (com o Dylan Silva) no Maus Hábitos e co-fundadora da galeria Senhora Presidenta (também) com o Dylan, o Luís Cepa e a Célia Esteves (GUR — com quem colaborou). Ilustrou dois livros para a Orfeu Negro "Uma Rosa na Tromba de um Elefante" de José António Forte e "Ciclone — Diário de uma Montanha Russa" de Inês Barahona e Miguel Fragata. Entretanto vai descobrindo que a ilustração não fica só pelo papel e vai dividindo o seu tempo entre os trabalhos comissariados, trabalho pessoal, gestão da galeria e da relação entre o gato e a coelha (Amílcar e Caty).

☉ ESCOLA DA SÉ - PINTURA MURAL
Ilustradora, em 2008 concluiu a licenciatura em Design Gráfico pela Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha e em 2011 frequentou o Mestrado em Design Gráfico e Projectos Editoriais pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Desde 2010 desenvolve exposições individuais e colectivas de ilustração, bem como inúmeros outros projectos nesta área: livros, publicações de pequenas tiragens, posters, agendas, murais, revistas e jornais.

☉ JARDIM DA PRAÇA DA REPÚBLICA - INSTALAÇÃO
Filipe Granja nasceu no Porto, em 1989. Residente no concelho de Matosinhos,
começou desde cedo a demonstrar apetências para a arte urbana. Em 2004 pinta o seu primeiro graffiti, uma vertente artística que continua a dominar a sua obra, ainda que em moldes diferentes. É, desde 2013, Street Artist Freelancer, atuando sob o alter-ego mynameisnotSEM. Enquanto curador e produtor de eventos de Arte Urbana, Filipe Granja, destaca-se pela dinamização dos projetos DESENLATA e FLASH. É ainda produtor artístico do BECUH Porto, desde 2016. A natureza do seu processo criativo resulta de uma simbiose de vivências. Os festivais de música eletrónica, que frequenta desde jovem, assim como a experiência de estados alterados são, juntamente com o background do graffiti e a formação em design, a origem das múltiplas linguagens visuais que utiliza. O psicadélico, os universos imaginários, a optical art e a visão caleidoscópio predominam num trabalho que prima pela representação visual de ambientes e paisagens sonoras.

☉ ESCOLA SECUNDÁRIA CARLOS AMARANTE - TRABALHO EXECUTADO EM PAPEL E AFIXADO NA PAREDE
Nelson Duarte (Porto, 1988), formou-se em Design Gráfico na Escola Artística e Profissional Árvore e licenciou-se em Artes Plásticas - Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. É co-fundador e artista no colectivo Ócio, e director criativo e artista 3D no Estúdio Criativo Girina. Trabalha com instalação, vídeo, pintura, colagem, som, entre outros. Intervém regularmente na via pública através da colagem de imagens manipuladas. Em 2020 apresentou um mural para a fachada do edifício do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães. Integra exposições colectivas desde 2010, entre as quais se destacam: Reality Check: Life After Retirement (Belém, Dezembro 2020); Via Aberta - Centro Comercial Mota Galiza (Porto, Outubro 2020); O caminho que corre pelo silêncio (Espaço Mira, Fevereiro 2019); e Cut and Paste (Bienal de arte contemporânea da Maia, Setembro 2017). Já teve o seu trabalho publicado na Arthole magazine (Dezembro 2020), no primeiro número da revista Dose (Setembro 2018), e no site ForExample (Abril 2016). Tem desenvolvido vários workshops de colagem, nomeadamente no Loading (Porto, 2019), no âmbito da exposição Cut and Paste (2017), e no festival mArte (Barcelos, 2017).

☉ CENTRO HISTÓRICO - INTERVENÇÃO EM MUPIS
Serafim Mendes é um designer gráfico e ilustrador 3D freelancer, residente no Porto. Com clientes maioritariamente internacionais, o seu trabalho é focado em tipografia, identidade e design de cartazes, bem como ilustração e animação 3D. Desde o término do seu projeto de mestrado (exposição Post-print) tem vindo a explorar a integração de Realidade Aumentada (RA) como suporte de comunicação na sua prática de design, em vários tipos de projetos. Participou em exposições como 36 Days of Type (LADFest, Perú), Agenda 2020 (OMSETYPE, Londres), Big Kitchen (com João Miranda e Desisto) e Porto Design Biennale 2019.

☉ PRÉDIO Nº25, RUA DAS CHAGAS - PINTURA MURAL
Tayone é um curador visual residente em Vigo, local onde iniciou a sua prática artística ligado ao graffiti. Tayone captura as suas ideias através da tela, de publicações, paredes, memes e suportes têxteis diversos - um processo interdisciplinar entre o artesanato e as novas tecnologias, centrado na investigação pictórica, desde a óptica à abstração geométrica. Apesar de atualmente se centrar no seu atelier, circula entre vários eixos como a arquitetura e o urbanismo, a exploração do espaço público e os diferentes processos plásticos que acontecem e se filtram num processo criativo de caráter lúdico, onde a tensão da composição se contrapõe à espontaneidade, procurando um equilíbrio entre a improvisação e o estudo formal, em busca do cosmos entendido como ordem. Tayone é um dos fundadores do espaço cultural Maison Ruina, que co-geriu durante 2019, desempenhado funções de programação, comissariado e montagem de exposições ou design. Em 2020, reativou o projeto relacional Galería Relámpago - iniciativa que promove exposições fugazes em centros comerciais em desuso, para alugar ou à venda - concebida há uns anos com o propósito de fomentar um novo modelo de acesso à arte na cidade.

☉ POSTO DE TURISMO E GNRATION - INTERVENÇÃO EM VIDRO
Teresa Arega (Ilha da Madeira, 1997) trabalha atualmente como pintora e autora freelancer, expondo a solo e colectivamente em várias cidades do país e colaborando com outros artistas. Vive no Porto, onde concluiu em 2019 a licenciatura em Artes Plásticas - Pintura, na FBAUP. A poesia, cor e caligrafia são alguns elementos na sua pintura, onde procura narrativas sinceras de uma memória colectiva em vários materiais e formatos.
Teresa valoriza o acto de contar histórias.

☉ TERMAS ROMANAS DA CIVIDADE
O bracarense Tomé Capa é a nova adição ao cartaz de Arte Pública e vem substituir Sebastião Peixoto, que infelizmente teve de cancelar por motivos pessoais. Tomé Capa nasceu em Braga em 1989. Teve várias experiências profissionais, tais como editor-assistente na revista de arquitectura A.Mag, colaborador no atelier Aguiar Maia, em Lisboa e colaborador no atelier Carvalho Araújo, em São Paulo. Foi Co-fundador da revista Plica, cronista no Ócio e trabalhou ainda em vários projectos individuais e colectivos, alguns deles vencedores de concursos. Ainda nos finais de 2017, em parceria com mais dois sócios, cria LIMIT studio – arquitetura. Além da atual dedicação ao LIMIT studio, tem vindo a desenvolver e a focar o seu trabalho pessoal através da criação artística, combinando duas das coisas que mais aprecia: arte e arquitectura.

☉ 27 DE JUNHO / MUSEU D. DIOGO DE SOUSA / 19H00 - 20H00
Wav.in Records é um coletivo que procura dar voz a artistas emergentes no mundo da música eletrónica. Nascida no apogeu do 1º confinamento do ano 2020, a Wav.in nasce a partir da iniciativa de criar música todos os dias, de forma a combater o tédio e o aborrecimento proporcionados pela situação vivida. Entretanto, a ideia de criar uma plataforma de criação musical começa a ganhar forma, tendo até hoje como foco potenciar, unir e promover artistas. Em 2021 o coletivo tem como prioridade lançar novos artistas, criar eventos e conteúdos relacionados com o mundo da música eletrónica.
Mapa ☉
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☉ ✣ ✺ Equipa ✺ ✣ ☉
Ele colabora e faz/fez parte de outros projetos como Rock in Rio Lisboa, festival SEMIBREVE, Trojan Horse was a Unicorn e o festival internacional de fotografia Encontros da Imagem.
Em 2014 fundou a Cosmic Burger, uma plataforma cujo objetivo é auxiliar artistas e criativos emergentes.
Entre 2014 e 2019 foi produtora executiva no gnration.
Fez parte da construção do Circuito – Serviço Educativo Braga Media Arts desde a sua génese, assumindo, em janeiro de 2019 a Assessoria de Programação. Enquanto produtora cultural, colabora em festivais como o L'Agosto, o Vaudeville Rendez-Vous e o FENDA.